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Os Correios registram prejuízo recorde e a estatal aponta risco de "insolvência".

  • Foto do escritor: Informações 24h
    Informações 24h
  • 3 de dez. de 2024
  • 1 min de leitura

Estatal tem o maior rombo de sua história e adota teto de gastos; em documento sigiloso, suspende contratações de terceirizados, determina revisão e cancelamento de contratos.

Os Correios registraram prejuízo de R$2 bilhões entre janeiro e setembro deste ano, é o maior valor já registrado para o período. O número é significativamente maior que 2023, que gerou o saldo negativo de R$ 824 milhões.

A estatal caminha para superar o déficit de 2015, com Dilma Rousseff (PT) na Presidência da República, quando fechou o ano com rombo de R$2,1 bilhões.


Somente no trimestre finalizado em setembro (julho-setembro), o impacto negativo foi de R$ 785 milhões — no ano passado, o trimestre registrou R$ 89 milhões. Durante essa janela, a estatal faturou pouco mais de R$ 1 bilhão em operações cross border (entregas internacionais).


Com as contas no vermelho, os Correios decretaram teto de gastos, suspendeu contratações de terceirizados e determinou 3 ações para reduzir o rombo nas contas:

  • Suspender contratações de pessoal terceirizado por 120 dias – apesar de ter milhares de funcionários, os Correios costumam contratar mão de obra extra em algumas circunstâncias. Essa prática está suspensa; 

  • Cortar preço de contratos – renegociar e reduzir, no mínimo, 10% dos valores dos acordos que estão em vigor; 

  • Encerramento de contratos – prorrogação só poderá ser feita com a economia das renegociações.

  • Tais medidas visam, fundamentalmente, a recompor o saldo do orçamentário/caixa para retomada do equilíbrio econômico-financeiro e evitar que a empresa entre em estado de insolvência.




 
 
 

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